De acordo com o consultor da associação Wilson Grassi Júnior, a entidade já tinha projeto para criar o espaço. Com a procura da prefeitura para elaborar o convênio, o hospital poderá sair do papel em julho, para quando está prevista sua abertura.
A Anclivepa disponibilizará o imóvel para o funcionamento do hospital, e a prefeitura irá comprar equipamentos necessário, além de custear os serviços do hospital. Segundo Grassi, a assinatura do convênio deverá acontecer na próxima semana.
O hospital faz parte do projeto que criou a Coordenadoria Especial de Proteção a Animais Domésticos, anunciado ontem (23) pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD).
Segundo a prefeitura, são cerca de 3 milhões de cães e gatos na capital paulista. "Em razão da dimensão que o número de animais adquiriu na cidade de São Paulo, eles requerem, na visão do secretário de Saúde, um tratamento especial e diferenciado", disse Kassab.
Grassi apontou a importância do hospital já que grande parte da população tem animais, mas poucos têm poder aquisitivo para pagar tratamentos médicos mais complexos a seus bichos de estimação.
"Temos uma medicina veterinária bem desenvolvida em São Paulo. É possível fazer ressonância magnética, tomografia e vídeo-cirurgias complexas nos cachorros, mas isso é direcionar para quem tem dinheiro. Uma família com um poder aquisitivo mais baixo não tem nenhum serviço gratuito para sequer dar uma injeção para tirar a dor de seu cachorro acidentado", disse.
A nova coordenadoria criada pela prefeitura será responsável também pelo Probem (Programa Municipal de Proteção e Bem-Estar de Cães e Gatos), desvinculando o serviço de proteção de animais do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo.
O contrato da parceria deve ser assinado na próxima semana, de acordo com o conselheiro da Anclipeva Wilson Grassi Júnior, e o hospital está previsto para iniciar suas atividades em julho.
Fonte: Folha